O Clipping no Combate as Fake News
- Arthur Andrade Tree
- 9 de abr.
- 2 min de leitura

Não basta apenas expor a verdade, é preciso neutralizar a mentira.
A indústria da desinformação está cada vez mais fortalecida neste cenário de conectividade global, mas a rede fake news remonta às primeiras sociedades humanas:
DESDE A ROMA ANTIGA
As fake news são mais antigas do que se imagina. O imperador Augusto, de Roma, usava propaganda enganosa para difamar inimigos políticos. Líderes religiosos na Idade Média espalhavam boatos para justificar guerras, como as Cruzadas, ou perseguir minorias como os judeus. O conquistador mongol Gengis Khan mandava espalhar notícias falsas sobre sua selvageria para desmobilizar resistências nas cidades que invadiria.
Com a invenção da imprensa no século XV, as notícias falsas ganharam maior alcance. No século XVIII, Benjamin Franklin, um dos fundadores dos Estados Unidos, criou um jornal falso acusando indígenas de crimes para justificar escalada de violência contra eles.
Jornais como os de William Hearst e Joseph Pulitzer nos EUA exageravam ou inventavam notícias para vender mais. O nazismo usava propaganda falsa para manipular a população. Durante a guerra fria, Estados Unidos e União Soviética espalhavam desinformação para influenciar a opinião pública. Nos anos 90 as “teorias da conspiração” negavam até a existência do vírus HIV. Eram tantas as mentiras que a verdade virou busca filosófica.
A MENTIRA QUE SE ESPALHA
Mas o que era até meio folclórico, ganhou ares de tragédia com as redes sociais. Com a velocidade da internet, as notícias falsas se tornaram problema global. Facebook, Instagram, X e WhatsApp tornaram-se vetores de desinformação em escala mundial. Em 2016, o termo fake news explodiu com a campanha de Donald Trump, dos EUA, país considerado usina de notícias falsas.
Quando uma mentira se espalha, nada segura. As correções posteriores têm baixo impacto. Mesmo com provas, as pessoas tendem a acreditar nas falsidades por puro prazer. Por outro lado não há como punir os criadores, muitos agem anonimamente ou se escondem em países sem leis eficazes.
Então, como se proteger? A prevenção é a primeira alternativa. Para isso é preciso capturar a matéria falsa antes que seja disseminada nos compartilhamentos. Depois, mostrar a verdade dos fatos, neutralizando a fake news. Existem ferramentas eficientes para isso como os fact-checking, as checagens dos fatos por empresas de clipping. Combater fake news exige cada vez mais competência, equipamentos e profissionais habilitados. Porque não basta apenas expor a verdade, é preciso neutralizar a mentira.
O clipping eficiente, com monitorização através de palavras-chave (“Keywords”), aliado ao olhar de jornalistas experientes podem filtrar as informações incorretas, e nos dias de hoje, em que as noticias se propagam à velocidade da luz! É a única forma de conter e evitar um estrago maior para a imagens de pessoas singulares (físicas), coletivas (jurídicas) e marcas.
O clipping tem o poder de acompanhar as notícias falsas nas diversas mídias e nas redes sociais e agir, por sua assessoria de comunicação, de forma estratégica contra os detratores, de modo a impedir que se alastrem, a combater os embustes, e a estabelecer a verdade.
Muito bom conhecer o papel do serviço de clipping em relação as fake news,