A arqueologia tem jogado suas toalhas a cada fossil mais antigo que o dito mais antigo localizado a quilômetros da rota ancestral. Como artefatos africanos foram parar em geleiras da Sibéria? Dá um tilt no sistema. As biblias do racionalismo serão rasgadas mais cedo do que se imagina.
A teoria da evolução das espécies será revista assim que confirmar-se a origem galáctica de todos os seres do planeta Terra. Enfim estarão nos livros da ciência do futuro a identificação genética das nossas ancestralidades com matrizes estelares e planetárias.
E será então confirmado por equipamentos isotópicos que nenhum de nós surgiu na Terra. Grupos vieram das Pleiades, outros de Arcturus, Antares, de Aldebaran, Sirius, Sol. Alguns vieram de planetas fora do sistema solar e outros de regiões intraterrenas.
Essa diversidade vai ajudar a explicar as dez mil religiões, as culturas distintas, raças, bichos exóticos, árvores milenares, o mundo das águas, piramides, deuses, oráculos, viagens no tempo. A tese da vida construida a partir do carbono - do pó viemos, ao pó retornaremos - será revista e atualizada para “do cosmos viemos, ao cosmos retornaremos”.
TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
A teoria da relatividade e a lei da gravidade serão reescritas quando confirmar-se a existencia de centenas de mundos subatomicos. A gravidade newtoniana já é questionada diante da descoberta de forças eletromagneticas mais potentes que ela.
A gravidade, sabe-se hoje, tem menos força que um simples imã de geladeira. O que mantém a Terra no espaço, em rotação e translação, é sua relação interdependente de tudo à sua volta, planetas, estrelas, satélites naturais, asteroides. O ecossistema galactico é uma engrenagem perfeita movida por atração, repulsão, velocidade, buracos negros, luz e mistérios.
Para que essa complexidade se sustente, é preciso ajustes de tempos em tempos. A natureza cósmica cuida desses trabalhos de "manutenção". Em linguagem leiga, é a transição de um sistema desgastado para um mais avançado, assim como os nossos sistemas tecnológicos mundanos.
A transição planetaria, portanto, está escancarada nos atuais fenômenos climáticos, nos terremotos, vulcões, secas, inundações, devastações por todo o planeta.
O Rio Grande do Sul é uma das mais recentes e trágicas vitrines dessa mudança de paradigmas. Diante da diversidade de efeitos e desastres, duvido que a relação seja apenas com a camada de ozônio. O planeta exauriu. Como qualquer ser esgotado, está em processo de recomposição com todas as células empenhadas na recuperação imunológica. Além disso, a transição passa pela expansão do universo.
Por isso uma improvável e imediata redução na emissão de gases, troca de combustíveis fosseis por limpos e replantios de florestas não irão deter o processo. Perdeu-se o timing. O trabalho de manutenção planetária já iniciado só irá terminar com a conclusão de todos os ajustes. Cidades serão inundadas, plantações destruidas por água ou por secas, terremotos, vulcões calados voltarão a rugir, furacões, maremotos, animais e bilhões de seres humanos serão tragados pelos quatro elementos.
Parece cenário de guerra criado em estúdios de cinema? A gente tem visto que de ficção não tem nada. O que está acontecendo no RS é puro caldo de realidade distópica. Mas ainda não vimos tudo. Quando todas as águas baixarem, o quadro hoje turvo vai ficar visível como uma fratura exposta.
Sabemos dos culpados, arranjaremos outros e trataremos de limpar nossa barra, nossa parcela de poluidores, consumistas, indiferentes e passivos. Os debates serão acalorados, a taxas de aprovação de uns irão cair, outras irão subir, a audiência será disputada, a internet vai bombar enquanto o planeta silenciosamente seguirá com seu inexorável dever de casa.
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