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TECNICAMENTE DEVERÍAMOS ESTAR TODOS MORTOS


As cidades ocupam um percentual ridículo. Toda superfície mede 149 milhões de km², as seis maiores cidades ocupam 86.800 km² ou 0,058% da superfície e concentram 1% da população



Apenas as seis maiores cidades do mundo ocupam uma fração do planeta, 0,058% ou  86.800 km², concentram 1% da população e são responsáveis por 150 milhões de toneladas de CO² por ano. É um milagre ainda respirarmos.   

 

Toda cidade é uma ferida no planeta. Existem as pequenas feridas, as grandes e as inflamações. Metrópoles como Nova Iorque, Pequim, Sao Paulo e Tóquio são feridas inflamadas. Tudo é doloroso, não existe alivio que dure e muito menos cura. Por isso criam-se distrações como bandaids, religiões como analgésicos e relações como muletas.


O planeta não precisa dessas feridas. Tem espaço de sobra. As cidades ocupam um percentual ridículo. Toda superfície mede 149 milhões de km², as seis maiores cidades ocupam 86.800 km² ou 0,058% da superfície e concentram 1% da população. As áreas urbanas reúnem 4,7 bilhões (58%) e as rurais, 3,4 bilhões (42%). É muita concentração em pouco espaço.


As áreas restantes são para atividades produtivas e ecossistemas naturais, ou seja, áreas vazias são raras – algumas ilhas desabitáveis. Isso quer dizer que os humanos vivem concentrados para se auto destruírem sem abalar o resto. Mas abalam.


TUDO JUNTO E MISTURADO


Esse pessoal reunido em 3% do planeta é responsável por 70% do CO² da atmosfera. Os 30% de venenos restantes são da agropecuária, queimadas, indústrias de mineração, incêndios florestais, petróleo e gás. Isso sem falar da alta produção de metano da pecuária e dos pesticidas dos solos agrícolas. As zonas rurais que poderiam ser áreas de escape, são tão perigosas quanto as cidades. Por uma análise mais fria, tecnicamente estamos todos mortos.

 

Por que ainda não estamos? Fiz essa pergunta a uma IA. Eis a resposta.

 

“Ainda não estamos todos mortos porque a destruição é gradual e a humanidade tem conseguido (com atrasos) corrigir rotas. Mas é como adiar uma bomba-relógio: sem ações radicais, os próximos 50 anos podem ser catastróficos. A questão não é "se" vamos enfrentar colapsos, mas quão graves eles serão – e se seremos capazes de mitigá-los”.

 

Observe que a IA se incluiu.


O texto poderia acabar por aqui, mas vale alguns registros. Por exemplo, se o planeta aquecer mais 4°C toda agricultura entrará em colapso. Se os oceanos acidificarem e as abelhas desaparecerem, a cadeia alimentar vai pro espaço. Se um presidente louco apertar o botão vermelho, o inverno nuclear apagará a luz do sol por anos, matando a tudo.

 

O derretimento da Groelândia e a liberação de metano do Ártico também poderão acelerar o caos climático; os desmatamentos e aumento da urbanização vai nos adoecer mais ainda. Apesar da nossa fúria e grande burrice, ainda não estamos mortos porque a natureza é sábia e generosa.


Graças a ela, oceanos e florestas sequestram parte do CO² que nos mataria. As mudanças climáticas são cumulativas e ainda estamos no “meio do processo”. Por fim, nosso corpo aguenta certo nível de poluição, ao custo de doenças respiratórias e aumento do câncer.


Sim, teoricamente ainda estamos vivos mas tecnicamente de olhos fechados na beira do precipício. Basta um susto...


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